Esvazio a mente e fixo os pés na costa
Caminho sem rumo na beira destas águas
Procurando por um caminho perdido
A alameda confusa dos meus sonhos
Não quero mais acordar aqui
A fuga para o jardim perdido é só o começo
O começo de um novo alento profundo
A descoberta do meu paraíso perdido
A onda me acerta violentamente
Com a mesma ira que esse mundo me destrói
Não há porque fugir, ela vai me alcançar sempre
Apenas paro e espero o inevitável
Então não haverá mais solidão
Não haverá mais dor, muito menos rancor
Apenas o vácuo da imensidão deste novo jardim
A utopia que me abriga das trevas concretas.
Míriam Coelho
Caminho sem rumo na beira destas águas
Procurando por um caminho perdido
A alameda confusa dos meus sonhos
Não quero mais acordar aqui
A fuga para o jardim perdido é só o começo
O começo de um novo alento profundo
A descoberta do meu paraíso perdido
A onda me acerta violentamente
Com a mesma ira que esse mundo me destrói
Não há porque fugir, ela vai me alcançar sempre
Apenas paro e espero o inevitável
Então não haverá mais solidão
Não haverá mais dor, muito menos rancor
Apenas o vácuo da imensidão deste novo jardim
A utopia que me abriga das trevas concretas.
Míriam Coelho