É tão lindo quando vemos um colega, ou conhecido, falando sobre os preceitos de uma religião, os pensamentos religiosos em cima da sociedade e seus distúrbios emocionais. Pessoas que trazem assuntos de inspirar e perder o apetite até na hora do almoço, largar o garfo e escutar todas as lindas e deslumbrantes palavras “de Deus”. O curioso, e o mais ridículo disso, é quando essas mesmas pessoas, que se julgam no caminho certo da vida, cheias de morais e respostas na ponta da língua, usando gestos e expressões de pregador grego, põem-se a debochar dos colegas de convívio, persegui-los e tratá-los com desaforos, indo totalmente contra tudo o que “pregou” anteriormente. Então, onde foi parar a missa da igreja, reunião da seita ou assembléia da qual falou? Devia ter pego o garfo novamente e continuado a comer.
Então um ser humano desses, cheio de preconceitos e má aplicação de suas informações está livre para cuidar de crianças, adolescentes, incluído os que posso colocar no mundo. Futuros professores! É certo? O pensamento do homem contemporâneo evoluiu muito, estamos próximos do tele-transporte (há boatos de que já foi descoberto) e da viagem no tempo, segundo grandes pesquisadores físicos. Contudo ainda temos “pensadores” de opiniões arcaicas, voltadas para “não pode isso, não pode aquilo”, “Deus castiga e sexo só depois do casamento”.
Ah, por favor! Que pouca vergonha na cara. Acha isso, acha aquilo? Pesquise, estude!, se auto-avalie, antes de proferir qualquer palavra que possa ofender ou agredir emocionalmente os seus semelhantes. É muito fácil se esconder por trás de fofocas e deboches alheios. Criticar os outros é quase um hobbie diário. É a única forma que as espécies não-desenvolvidas encontraram para ocultar as próprias falhas. É mais divertido conviver com os disparates alheios do que aceitar a si mesmo e as necessárias mudanças. Antes de se achar na altura de humilhar outro, olhe para o seu umbigo e vê se não concorda comigo de que há muita coisa para ser mudada, principalmente amadurecida. Olhe bem, é muito comum – e até aceitável – um jovem de 20 anos cometer infantilidades. Isso faz parte até das cenas de seriados norte-americanos – não que seja algo bonito de se ver. Mas é grotesco um futuro praticante da docência, com idade acima dos 30, faltar com o respeito e a maturidade nas situações triviais.