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No Hospício

“A palavra não deve ser para a alma senão um sinal misterioso, muito discreto, muito austero, muito augusto, só perceptível à visão dos espíritos. Parece mesmo uma deplorável extravagância da nossa natureza incompleta este capricho de reduzir a medida e a cadência as grandes emoções a que a alma se exalça em certos momentos.” (Rocha Pombo)

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Pensamentos Noturnos VII

Num momento você olha para trás e se pergunta: a que ponto tudo chegou? Lembra de quando iniciou as mudanças, na esperança de que tudo melhorasse; lembra-se das risadas, sonhos depositados em cada gesto, passo e palavras...
Então o choro vem, porque aquela pessoa que você era ainda 3 ou 4 meses atrás tornou-se outra. Por que não se reconhece em si mesma? 
Você observa através da janela a sua vida como se tivesse sido um filme. Um filme que tomou outro rumo...

Queria reescrever aonde eu errei, queria reescrever aonde todos erraram, mas não tenho esse poder nem sobre mim mesma, como teria sobre os outros?
Penso que minhas atitudes talvez tivesse desencadeado tais atitudes, mas repenso e digo "não". Não haveria como ser diferente. Eu poderia adiar as coisas, porém não poderia corrigir a mente de ninguém.
Assim é a vida, uma destruição de sonhos, talvez para que outros nasçam, ou talvez para que provamos a nós mesmos o quanto queremos realmente tais coisas.

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